E ele mata e morre por aqueles olhos. Olhos enigmáticos, expressivos. Que olham pra não sei onde, que dizem sei lá o quê. Não são olhos de ressaca, como os de Capitu, nem de cabra-tonta como os de Silivana, mas são os mais lindos que ele já viu. São olhos negros coloridos – deveras, complexos - de onde brota toda a beleza que existe. Ah, ela exala graça e poesia. É música, é paz. E ele presta atenção em cada movimento, cada palavra, cada gesto dela. Não quer perder nada. E ele só olha, quer ficar perto, ficar junto, mesmo que de longe. E ele só pede que ela fique... mesmo que em silêncio, mas que fique.
marianne a.
marianne a.
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