Depois de tanto tapa, chute e soco que a gente leva na vida, acaba aprendendo (na marra) a diferenciar amigos de companheiros de farra e a dar valor nas pessoas que realmente gostam da gente. Aprende que por detrás de um sorriso pode haver uma má intenção. Aprende que sempre (e sempre) existe alguém que, enquanto te abraça e diz ser seu amigo, está de olho no que é seu, está torcendo para que seus planos deem errado e jogando os outros contra você. Está de olho em cada passo seu, esperando você se distrair por um minuto para puxar seu tapete e te apunhalar pelas costas. São nossos velhos conhecidos “bolhas de sabão”: lindos por fora e vazios por dentro.
E com o passar do tempo, que nos presenteia não só com números (e rugas), mas também com a maturidade, aprendemos o ciclo de vida das bolhas de sabão. Elas se exibem, deslizam pelo ar, fazem graça, mas o fim de todas é o mesmo. Estouram sozinhas.
Amigos (de verdade) são poucos, estão em falta no mercado. Dê valor aos que você tem. E quando vierem os tais “bolhas de sabão”, sorria e siga. Sempre (en)frente, porque atrás vem gente.
marianne a.
marianne a.